quarta-feira, 26 de março de 2014

Filme Surpresas do Amor (2009)



Gênero: Comédia Romântica
Direção: Seth Gordon
Roteiro: Scott Moore, Jon Lucas
Elenco: Vince Vaughn, Reese Witherspoon, Robert Duvall, Sissy Spacek, Jon Voight, Jon Favreau, Kristin Chenoweth, Mary Steenburgen.






O título original do filme é Four Christmases, mas a agitada história dos portagonistas, o casal moderno Kate (Reese Witherspoon) e Brad (Vince Vaughan) traz a tona revelações e reviravoltas, os quais fazem com que um título nacional se adeque a situação, então eis que temos "Surpresas do amor". Um título bem característico de uma comédia romântica trazendo seus clichês na trama, com um diferencial: o convívio de um casal que não se conhece. Estranho, não? No entanto, Seth Gordon traz na trama essa problemática de casais que mal conhecem a história de vida, família e gostos do parceiro (a) que é tão fundamental para um relacionamento, mas que para esse casal isso ficou longe de acontecer. Porém quando acontece vem em forma de surpresas (não tão surpreendentes assim - ponto fraco do filme que deveria ter mais profundidade).



Com humor simples, texto fácil e piadas rasas, o filme conta a história do casal Kate e Brad que moram juntos há 3 anos sem formalizar a união e compartilham a mesma ideia de viver longe da família, inclusive comemorar festas de fim de ano o mais distante possível com a justificativa fajuta de que farão um trabalho voluntário em algum país necessitado. Sem contar o receio de ter filhos, pois ambos não acreditam no casamento de base sólida, uma vez que seus respectivos pais se divorciaram, ocasionando fim de uma união.

E para não passar mais uma vez o Natal com a família, Kate e Brad marcam a viagem dessa vez para as Ilhas Fiji com as mesmas desculpas para as respectivas famílias. Entretanto, o que eles não esperavam é que uma forte neblina impede todos os vôos do aeroporto de San Francisco. Para piorar eles são filmados por uma equipe local de notícias, o que faz com que suas famílias saibam onde estão. Sem terem como escapar, eles são obrigados a passar o Natal com suas famílias. Entende-se aqui encarar o Natal com seus pais, todos divorciados, o que totaliza quatro casas diferentes para visitar. Daí o título original do filme é Four Christmases.

A primeira visita começa na casa do pai de Brad, interpretado por Robert Duval. Um pai rabugento, durão e os filhos (irmão de Brad) um bando de trogloditas que faz de Brad um saco de pancadas. Lá começam as primeiras revelações, como o nome de Brad que na verdade é Orlando. Em seguida, a próxima visita é na casa da mãe dela (Mary Steenburgen) onde Kate relembra traumas de infância e tem que aturar o jeito excêntrico da família. É ali que Brad sabe um pouco da vida de sua parceira. Para completar, o casal visita a igreja, a convite da mãe, cujo culto é embalado ao som de "Rock'n Roll Part II", do polêmico Gary Glitter. Até lá são surpreendidos, não com revelações, mas com situações bizarras.














A terceira e quarta visita, não há tanta comédia (fraca) como nas anteriores e sim alguns dramas de famílias, os quais deveriam ser destaques no longa, no entanto parece que foi só um adicional do roteiro. As respectivas visitam foram na casa da mãe de Brad (Sissy Spacek), onde ele ainda não aceita o padrasto, o amigo da escola. E na casa do pai de Kate (Jon Voight), que encerra a tarefa natalina com chave de ouro por meio de reflexões sobre a vida e família. Pena que aqui essa parte não teve profundidade, e o excelentíssimo ator foi mal aproveitado nas cenas como um grande patriarca.

Nas 2 primeiras visitas, nota-se a presença de crianças que são colocadas junto ao casal, o que faz nascer o lado materno de Kate e a partir daí até a quarta casa, começa as transformações na mente do casal. Porém, os pontos altos do filme são explorados mínimamente e as situações de comédia são aquelas que já nem tem mais graça por ser tão clichê. Um ou outro riso é solto, mas pouco. O mesmo vale pro lado romântico que também não está tão estampado assim. A começar pelo par que à primeira vista parece não ter química, mas no desenrolar da trama nos acostumamos. Às vezes Reese está mais para coadjuvante do que protagonista, e se apaga diante de Vince Vaughn que ora emplaca muito bem, ora está forçado demais.

O filme é regular, bem típico de Reese embora, como foi dito antes, ela parece ser apagada. No entanto, entendemos a mensagem que o filme quer passar sobre relacionamento e a importância de estar com a família.













Assista ao trailer:

terça-feira, 25 de março de 2014

Vingadores: Era de Ultron – Novas imagens de Mercúrio e Feiticeira Escarlate

Algumas imagens dos personagens do filme Os Vingadores: Era de Ultron estão circulando pela internet. Podemos ver os astros Jeremy Renner (Gavião Arqueiro), Elizabeth Olsen (Feiticeira Escarlate) e Aaron Taylor-Johnson (Mercúrio) com seus respectivos uniformes nas ruas de Aosta Valley, na Itália. 
Algumas cenas já foram gravadas em Johannesburgo, na África do Sul e outras estão previstas para serem gravadas na Coréia do Sul, antes de ir para os estúdios. Na nova trama, os super heróis se reúnem novamente para combater Ultron, uma espécie de robô super inteligente que quer destruir o grupo.
Nas fotos, percebemos cenas de destruição envolvendo automóveis e o vingador Gavião e os gêmeos Pietro e Wanda em momentos de ação contra à nova ameaça Ultron.
Os Vingadores: Era de Ultron estreia dia 1 de Maio de 2015 e o elenco inclui Robert Downey Jr., Chris Evans, Mark Ruffalo, Chris Hemsworth, Scarlett Johansson, Cobie Smulders, Paul Bettany, Samuel L. Jackson e James Spader.











terça-feira, 18 de março de 2014

Filme O Espetacular Homem-Aranha (2012)




Gênero: Aventura, Ação
Direção: Marc Webb
Roteiro: Alvin Sargent, James Vanderbilt, Steve Kloves
Elenco: Andrew Garfield, Emma Stone, Rhys Ifans, Denis Leary, Martin Sheen, Sally Field, Irrfan Khan, Campbell Scott, Embeth Davidtz, Chris Zylka, Max Charles




Tudo de novo. É isso que pensamos diante do reboot O Espetacular Homem-Aranha, que reproduz toda a história do herói já contada em 2002 pelas mãos do diretor Sam Raimi na adaptação O Homem-Aranha, filme baseado na HQ da Marvel criado por Stan Lee e Steve Ditko nos anos 60, o qual resultou em trilogia com um sucesso rendendo em torno de US$ 2,5 bilhões nas bilheterias para a Marvel Studios e a distribuidora Sony Pictures Entertainment. Na época, o herói mascarado foi protagonizado por Tobey Maguire, já o novo Homem-Aranha (versão ultimate), sob a direção de Marc Webb, é interpretado pelo ator Andrew Garfield.


A trama não apresenta grandes novidades para quem já conhece a história do personagem Peter Parker, sobretudo, em relação à sua gênese como super-herói. A diferença está no roteiro e na forma como esta história é contada. Em ambos temos o jovem tímido, nerd, impopular da escola, que mora com seus tios, Ben e May, desde que seus pais faleceram. Gosta da menina de sua turma, ganha poderes ao ser picado por uma aranha geneticamente modificada, o que lhe permite ter reflexos e habilidades de escalar paredes, tetos e emitir teias fortes (bem agora é pelo lançador de teias). Acrescente-se também a morte do tio nas mãos de um ladrão que ele poderia ter detido horas antes do incidente sem dificuldades. Bem, há algo novo???

 









Desnecessário um recomeço tão cedo com os mesmos elementos, quando temos na memória toda história fresquinha de 2002. No entanto, o reboot de 2012 deu um toque a mais, tanto no protagonista e em seus objetivos. Aqui Peter é introvertido que anda de skate, sua timidez não o impede de enfrentar os valentões na escola, ele também carrega um drama pessoal por conta do desaparecimento de seus pais, o que lhe motiva descobrir a causa disso, sobretudo, ao encontrar uma misteriosa maleta e investigar o que de fato ocorreu com eles. Processo que o leva à Oscorp e ao laboratório do Dr. Curt Connors (Rhys Ifans), antigo sócio de seu pai, e (mais tarde) o inimigo do Homem-Aranha após se transformar no Lagarto, por causa da solução de uma equação feita por Parker de um experimento com o DNA de um réptil que Connors trabalhava e injetou em si mesmo com o intuito de recuperar seu braço perdido, porém o resultado foi outro. Paralelo a isso, Parker está com sede de vingança em capturar o assassino de seu tio sob alter-ego de Homem-Aranha. E com isso tem que aprender lidar com compromissos, responsabilidades e superar fraquezas.

A primeira vista o roteiro parece uma releitura, porém aos poucos o texto ganha um viés mais independente com mais agilidade. Nisso drama e emoção ganham destaque graças à atuação de Andrew Garfield que contribuiu muito bem no papel de Parker. Foi uma grande responsabilidade para o ator assumir um personagem já consagrado pelo ator Tobey Maguire. O restante do elenco também é um ponto forte: Emma Stone (Gwen Stacy) é a namoradinha ativa e estabelece bons diálogos com o protagonista. Martin Sheen e Sally Field são figuras excelentes na pele de Tio Ben e Tia May, respectivamente, só faltou a frase de efeito dele tão conhecida pelos fãs (“com grandes poderes, vem grandes responsabilidades”), surgindo apenas o da tia ("segredos têm um preço"). Rhys Ifans como dr. Connors manda bem em seu personagem que não aceita a mutilação de um braço, a atuação fica prejudicada na parte computadorizada como Lagarto. Mas como vilão em si, foi ótimo.













De modo geral, o filme é muito bom. Até os fãs da trilogia de Sam Raimi gostarão, claro levantado comparações (Andrew pode ser ótimo, mas Maguire sempre será o eterno Homem-Aranha). O ponto negativo do filme é o enredo recontado com mais duração soando monótono. Porém, o desenvolvimento de Parker/Homem-Aranha alcança grandes proporções e até acelera mais a trama com dramas, emoções e sequencias dos movimentos pelos arranhas céus - uma tecnologia bem empregada através da captação de imagens, favorecendo a fotografia. O Homem-Aranha (ultimate) está bem mais humanizado. Ele erra, às vezes é rebelde ou sarcástico e também se machuca (feio), aliado a isso, a trilha sonora confere tons exatos de acordo com cada sequência. Assim, como a envolvente canção "Til' Kingdom Come", do Coldplay que transmite a emoção de Parker em seu skate e nas correntes (treinando na habilidade que agora possui). Tudo muito bem trabalhado.

Detalhe importante: o filme vem com a promessa de retorno (1ª de maio) e traz cena pós créditos bem misteriosa com Dr. Connors. E obviamente, somos agraciados com a presença de Stan Lee em uma sequência bem agradável.

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